Rua Padre Rolim 815

Santa Efigênia, Belo Horizonte/MG

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Rua Padre Rolim, 815 Sala 107 e 112

Santa Efigênia . Belo Horizonte . MG

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Anatomia da coluna e dor nas costas

A anatomia da coluna é uma combinação notável de ossos fortes, ligamentos e tendões flexíveis, grandes músculos e nervos altamente sensitivos. Ela é projetada para ser forte extremamente, protegendo as raízes nervosas altamente sensitivas, e ainda é altamente flexível, fornecendo mobilidade em vários diferentes planos. A maioria de nós toma esta justaposição de força, estrutura e flexibilidade para garantir nossas atividades diárias – até que alguma coisa vai errado. Uma vez que nós estamos com dor, estamos dirigidos a conhecer o que está acontecendo de errado e o que podemos fazer para aliviar a dor e prevenir uma recidiva.

Algumas diferentes estruturas na coluna são capazes de produzir dor nas costas ou no pescoço, incluindo:

  • As grandes raízes nervosas que vão para as pernas e braços podem ser irritadas
  • Os nervos menores que inervam a coluna podem ser irritados
  • Os grandes músculos emparelhados das costas (eretor da espinha) podem ser tencionados
  • Os ossos, ligamentos ou articulações podem ser lesados
  • O espaço discal pode ser a fonte de dor

Consequentemente, uma revisão da anatomia da coluna é importante para entender as causas da dor nas costas, pescoço e ciática (dor na perna) e avaliar as opções de tratamento.

A coluna é dividida em quarto regiões:

1. A coluna cervical (pescoço)

O pescoço suporta o peso da cabeça e protege os nervos que vêm do cérebro para o resto do corpo. Esta seção da coluna tem sete corpos vertebrais (ossos) que se tornam menores quanto mais próximos da base do crânio. A maioria da rotação da coluna cervical vem dos dois segmentos mais superiores enquanto que a maioria do movimento de flexão/extensão vem de C5-C6 e C6-C7 (cada segmento de movimento é nomeado pelos dois corpos vertebrais que estão conectados).

A dor no pescoço aguda é geralmente causada por tensão em algum músculo, ligamento ou tendão (como de uma força súbita ou esforço do pescoço), e normalmente curará com tempo e tratamentos conservadores para alívio da dor (como uso de gelo e/ou aquecimento, medicamentos, manipulações quiropráxica ou osteopática, etc).

Para pacientes com dor no pescoço com duração superior a duas semanas a três meses, ou com dor no braço significativa, dormência ou formigamento, existe geralmente, um problema anatômico específico. Por exemplo, dor que irradia para o braço, e possivelmente para as mãos e dedos, é geralmente causada por uma hérnia de disco cervical ou estenose foraminal pinçando um nervo no pescoço. As opções de tratamento para a dor no pescoço serão diferentes dependendo do diagnóstico específico.

2. A coluna torácica (parte de cima das costas)

Os doze corpos vertebrais na parte de cima das costas compõem a coluna torácica. A firme ligação com o gradil costal em cada nível da coluna torácica promove estabilidade e suporte estrutural para a parte superior das costas e permite muito pouco movimento. A coluna torácica é basicamente uma forte caixa e é projetada para proteger os órgãos vitais coração e pulmões. A parte superior das costas não é projetada para movimento, e consequentemente, lesões na coluna torácica são raras. Entretanto, irritações dos grandes músculos das costas e dos ombros ou disfunções articulares na parte superior das costas podem ser muito dolorosas.

3. A coluna lombar (parte mais baixa das costas)

A parte mais baixa das costas tem muito mais movimento do que a coluna torácica e também suporta todo peso do dorso, o que a torna a parte mais freqüentemente lesada da coluna.

O movimento na lombar é dividido entre cinco movimentos móveis, apesar de uma desproporcional quantidade de movimento estar nos segmentos mais baixos (L3-L4 e L4-L5). Consequentemente, estes dois segmentos são os mais prováveis a fraturas (colapso) por desgaste (por exemplo, na osteoartrite). Os dois discos mais baixos (L4-L5 e L5-S1) sofrem a maior tensão e são os mais prováveis a herniações. Isto pode causar dor e possivelmente, dormência que se irradia através da perna e desce para o pé (ciática).

A vasta maioria dos episódios de lombalgia é causada por tensão muscular. Mesmo que isso não soe como um sério problema, trauma nos músculos e outros tecidos moles (ligamentos, tendões) na parte baixa das costas pode causar dor severa e debilitante. A boa notícia é que tecidos moles têm um bom aporte sangüíneo, o qual leva nutrientes à área lesada e facilita o processo de cura.

4. A região sacral (final da coluna)

Abaixo da coluna lombar está um osso chamado sacro, o qual compõe a parte posterior da pelve. Este osso tem uma forma triangular e se encaixa entre as duas metades da pelve, conectando a coluna à metade mais baixa do corpo.

O sacro é conectado à pelve (nos ossos ilíacos) através das articulações sacroilíacas. A dor nesta região é freqüentemente chamada de disfunção da articulação sacroilíaca, e é mais comum em mulheres que em homens. O cóccix – ou osso caudal – está na região sacral no extremo final da coluna. A dor nesta região é chamada coccidinia e é mais comum nas mulheres que nos homens.

Esta seção fornece uma revisão das estruturas anatômicas da coluna incluindo:

  • Vértebras
  • Discos intervertebrais
  • Medula espinhal e raízes nervosas
  • Músculos das costas
  • Região sacral
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